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Para que o Banco Central possa comprar dólares do mercado para abastecer as reservas, o governo emite títulos da dívida, títulos estes que serão pagos com juros aos credores, fazendo assim com que a manutenção das reservas custe caro. Esses títulos nada mais são do que “empréstimos” que o Estado faz para custear a maquina pública. Os investidores emprestam dinheiro ao governo e depois são pagos por estes “títulos”.

Embora o governo brasileiro também aplique as reservas como, por exemplo, em títulos da dívida americana, a conta ainda é alta. O que acontece, basicamente, é que o governo brasileiro compra títulos dos Estados Unidos, tornando-se credor do Estado norte-americano, contudo, como o juros brasileiro ainda é maior do que o dos Estados Unidos, a conta permanece deficitária. Isso significa que pagamos mais para ter as reservas do que o que ganhamos com elas.

Só em 2018 o custo de carregamento, que é o gasto gerado pela manutenção das reservas, foi de R$ 55 bilhões. 


Independente da combinação o que temos que ter em mente é:

O risco de credito avalia a capacidade de uma pessoa, empresa ou país em honrar seus compromissos financeiros perante terceiros


O que é a Selic propriamente dita?

O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) é um sistema eletrônico do Banco Central (BC) que registra todas as operações de débitos e créditos efetuadas entre os bancos e instituições financeiras autorizadas sendo estas transações lastreadas em títulos públicos.

"CUSTÓDIA garante aos envolvidos: credores e devedores a garantia dos valores envolvidos na data da LIQUIDAÇÃO: crédito e débito. Como NADA é GARANTIA, só no papel; - entra o FATOR DE RISCO,  tanto MAIOR, quanto 'a DESCRENÇA dos envolvidos".  http://seasai.app

Funciona assim: o Banco Central exige que ao final do dia, cada banco tenha uma quantidade pré-determinada de caixa (dinheiro disponível) para assegurar a liquidez dos empréstimos, sendo essa quantidade conhecida como depósito compulsório. No entanto, às vezes um banco X pode ter menos dinheiro disponível do que o mínimo exigido, enquanto o banco Y pode ter mais.

Dessa forma o banco Y empresta dinheiro ao banco X por 1 dia (ou melhor, por uma noite) sendo esta operação conhecida como over night ou operação compromissada, para que ambos bancos tenham a capacidade mínima estipulada pelo BC. Essas operações entre bancos possuem como garantia os tais títulos públicos, que é o que dá segurança aos empréstimos.

O Selic é então o sistema utilizado para a realização destas transações e a taxa de juros cobrada entre bancos é conhecida como Taxa Selic. Para se conhecer seu valor basta calcular a média ponderada de todas as operações realizadas no Selic entre as instituições ao fim do dia e temos a Taxa Selic diária


Os Títulos Públicos Federais (TPFs) são emitidos pelo Tesouro Nacional com a finalidade de captar recursos para o financiamento da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), podendo suprir o déficit orçamentário, realizar operações para fins específicos definidos em lei ou refinanciar a própria dívida. As instituições financeiras e pessoas físicas podem comprar títulos públicos diretamente do Governo Federal (mercado primário) por meio de: 

Ofertas públicas (leilões): exclusivo para instituições financeiras regularmente habilitadas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), plataforma informatizada do Banco Central destinada ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. São exemplos de instituições financeiras participantes bancos e corretoras, como a XP. 

Tesouro Direto: exclusivo para investidores pessoa física, o programa foi criado em 2002 para facilitar o acesso destes investidores aos TPFs, ao disponibilizá-los em uma plataforma na internet. A democratização do acesso se deu também pelo fracionamento dos títulos, permitindo que fossem adquiridos a uma fração do preço de um título “inteiro”. Hoje, os títulos negociados pelo programa representam pouco mais de 1% na composição do endividamento do país. 

Rating: o que é e quais as classificações atribuídas

O que é rating?

O rating é a classificação dada ao cumprimento do crédito emitido por governos ou por empresas. Esta avaliação é feita por agentes e agências especializadas. Entre as agências mais conhecidas estão: S&P - (Standard & Poor's), Moody's e Fitch.

Esta classificação é atribuída a ações ou outros títulos de dívida, como as debêntures ou títulos públicos, relacionando a confiabilidade no pagamento das dívidas de entidades públicas ou privadas.

As informações prestadas por estas classificações auxiliam os investidores em tomadas de decisão antes de adquirir títulos e emprestar fundos a estas entidades. Da mesma forma, acaba por ajudar a definir os preços destes títulos no mercado.

https://www.dicionariofinanceiro.com/rating/

Dívida pública/PIB [Produto Interno Bruto] =R$ 6,87 tri / R$ 8,9 tri = 0,7719 estimado em 77,19%. ABAIXO do PIB, NÃO é preocupante o peso do serviço da dívida.

E, infelizmente, de forma irresponsável o executivo continua a contrair novas dívidas, o que nos faz questionar sobre a sua sustentabilidade a médio e curto prazos”, acrescentou.


Estatísticas e Relatórios da Dívida Pública Federal

Resumo

Nesta seção estão disponibilizados os principais instrumentos que o Tesouro Nacional dispõe para informar à sociedade e aos agentes de mercado os rumos adotados na condução da Dívida Pública Federal (DPF) e suas respectivas estatísticas.

O Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (RMD) apresenta informações sobre emissões, resgates, estoque, composição, programa Tesouro Direto, perfil de vencimentos e custo médio, dentre outras, da Dívida Pública Federal - DPF, nela incluídas as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado. O documento reúne ainda informações sobre a reserva de liquidez e as garantias honradas pela União.

Além do relatório, são publicados o sumário executivo, a apresentação e as tabelas anexas, que contêm séries históricas dos indicadores da DPF. Em setembro/2022, passou a ser publicado o portal Dinâmica da Dívida (https://tesouro.github.io/divida/), por meio do qual são demonstrados graficamente a evolução do estoque da DPF no ano e os fatores que explicam as suas variações.

As publicações entre 2002 e 2006 referem-se à Nota para a Imprensa – DPMFi e Mercado Aberto, descontinuada a partir de 2007.


Dever de casa

Em sua visão, embora muita gente atribua a despesa colossal com o pagamento de juros à "ganância" dos bancos e aos "especuladores" do mercado, ela "não é causa, mas consequência do problema". A causa do problema, para Rafaela, é a gastança sem lastro, que deixa as contas do governo no vermelho e engorda a dívida pública, além de alavancar de forma artificial a demanda, pressionando os preços para cima e levando o Banco Central a manter as taxas na estratosfera para controlar a inflação. "O governo quer reduzir os juros e acho isso superimportante", diz. "Mas não há atalho para baixar as taxas. O governo tem de fazer o dever de casa. Não adianta canetar."

Na avaliação de Rafaela, o pacote fiscal anunciado recentemente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reduzir o déficit primário previsto para 2023 pela metade, para cerca de R$ 100 bilhões ou 1% do PIB, até vai na direção correta. O plano de revisão de gastos preparado pela equipe da ministra Simone Tebet, do Planejamento, também, e se for bem executado poderá diminuir ainda mais o déficit primário, para algo próximo a 0,5% do PIB.

Ainda falta definir, de acordo com ela, como será a nova âncora fiscal que substituirá o teto de gastos, prometida para ser anunciada por Haddad até abril. Dependendo do que vier, poderá se desenhar um quadro "mais positivo", que reforce o compromisso com o equilíbrio das contas públicas e favoreça um corte mais acentuado nos juros.

Declarações de Lula

A questão é que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba jogando contra a melhora das expectativas, ao fazer declarações "para agradar sua base", nas palavras de Rafaela, que deixam muitas dúvidas quanto aos caminhos que serão efetivamente trilhados pelo governo na economia.

Fazem parte da lista as afirmações de Lula sobre um suposto conflito entre estabilidade fiscal e responsabilidade social, as críticas recorrentes ao teto de gastos, os questionamentos da autonomia do Banco Central e das metas de inflação e a ideia de considerar os gastos do governo como investimento, sem levar em conta que, independentemente da nomenclatura, ambos se transformam em dívida quando estão acima das possibilidades do Tesouro. "Não dá para reduzir a Selic na marra", afirma Rafaela. "O governo precisa focar naquilo que realmente é preciso fazer para baixar os juros."

Há também uma preocupação com o impacto negativo que o aumento dos servidores e do salário mínimo terá não apenas nas contas públicas, mas também no mercado de trabalho, que está próximo do pleno emprego, segundo Rafaela. "No fim, isso vai acabar elevando a inflação e gerando o efeito oposto, com o retardamento no corte de juros e deterioração maior do cenário."


POVO unido na 'burrice' SEMPRE SERÁ vencido.

Some todos gasto do dia; - TUDO MESMO! Deduza do que produziu (ganhou). A diferencia é seu LUCRO. Não para pagar boleto e sim para investir em produção( GANHOS), até formar o CIRCLO DA PROSPERIDADE.

INDICADOR  X  INFLAÇÃO

PODE CALCULAR, não estime.  PODE MEDIR, não calcule.

LUCRAR NÃO É TIRAR DO SUPOSTO 'OTÁRIO'.  A conta não fecha. Faltará 'otários'. O resultado é a SOMA de 'otários'.

Com certeza entendeu e saberá o que fazer para ambos LUCAREM.  Se ainda não entendeu, não perca tempo tentando; - ERRANDO; - busque 'ajuda'.

CÍCLO DA MISÉRIA: 

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A equipe do Grupo Banco Mundial trabalha com governos, grupos da sociedade civil, setor privado e outros em países em desenvolvimento em todo o mundo, auxiliando pessoas em todas as áreas de desenvolvimento, desde consultoria política e estratégica até a identificação, preparação, avaliação e supervisão de projetos de desenvolvimento. 

As Perspectivas Econômicas Globais examinam tendências da economia mundial e como afetam os países em desenvolvimento. O relatório inclui previsões trienais específicas de cada país dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo produtos básicos e mercados financeiros. 

“Contudo, com um rácio da dívida pública/PIB [Produto Interno Bruto] estimado em 56,1% até dezembro de 2022, embora esteja abaixo dos 60% do PIB, é preocupante o peso do serviço da dívida, 45% do total das despesas previstas para o presente exercício económico”, disse a deputada Albertina Ngolo, na declaração de voto do seu partido.

“E, infelizmente, de forma irresponsável o executivo continua a contrair novas dívidas, o que nos faz questionar sobre a sua sustentabilidade a médio e curto prazos”, acrescentou.


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